Apresentam-se alguns tópicos da informação contida em cada um dos capítulos da publicação Portugal Social 1991-2001, editada pelo INE em Setembro de 2003.
Capítulo 1 - População
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População residente aumenta cerca de 3,2% entre 1991 e 2001.
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Algarve regista o maior crescimento demográfico entre 1991 e 2001.
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Alentejo é a região mais envelhecida e a Região Autónoma dos Açores a mais jovem.
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Em 2001 existiam 4 indivíduos potencialmente activos por cada idoso.
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Europa comunitária é o principal destino dos emigrantes portugueses.
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Entre 1996 e 2001 entraram em Portugal cerca de 245 mil indivíduos que residiam no estrangeiro.
Capítulo 2 - Famílias
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Aumentou o número de famílias.
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Mais pessoas a viverem sós.
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Famílias cada vez mais pequenas.
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Número de casamentos tem vindo a diminuir e número de divórcios não cessa de aumentar.
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Casal com filhos é o núcleo familiar predominante.
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Mulheres e homens casam cada vez mais tarde.
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Casamentos católicos têm vindo a diminuir.
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Divórcios aumentaram cerca de 90% entre 1991 e 2001.
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Casamentos dissolvidos por divórcio duraram em média cerca de 15 anos.
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Idade média ao divórcio ronda os 40 anos.
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Mais de 40% das mulheres idosas são viúvas.
Capítulo 3 - Educação
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As mulheres são grandes responsáveis pela elevação do nível de escolaridade da população.
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Pouco mais de metade dos diplomados empregados em 2001 não passaram por períodos de desemprego.
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No ensino básico a população escolar diminuiu quase 319 mil alunos na última década (1990/91 a 2000/01).
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Entre 1992 e 2000, 37% dos diplomas do ensino superior foram atribuídos pelo ensino privado.
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Em 2001 o número de doutoramentos reconhecidos em Portugal são mais 6 946 do que em 1990; destes, cerca de um quarto foram realizados fora do país.
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Mais de metade das crianças de 3 anos são escolarizadas.
Capítulo 4 - Emprego, Salários e Condições de Trabalho
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A população activa cresceu ininterruptamente entre 1998 e 2001.
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Taxa de emprego dos portugueses com 65 e mais anos é a maior da União Europeia.
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A remuneração média mensal de base das mulheres representava, em 2000, 77,5% da auferida pelos homens.
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Portugal destaca-se na Europa por uma elevada incidência de acidentes de trabalho (que implicam paragem de mais de 3 dias de trabalho).
Capítulo 5 - Sociedade da Informação e do Conhecimento
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Em 1999, existiam mais 15 700 indivíduos a exercer actividades de investigação e desenvolvimento que em 1990. Em cada 1000 indivíduos activos, 3,1 eram investigadores; na UE, esse valor era de 5,5 investigadores, em média.
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Em 2001 existiam nas escolas do ensino não superior, no Continente, cerca de 3,5 computadores por escola, para uso pelos alunos.
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Em 2001, 60,2% dos alojamentos portugueses estavam aptos a receber os serviços da televisão por cabo, estando 37% efectivamente ligados.
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Em 2000, cada família gastou em média 541 euros em comunicações, valor muito superior aos 69 euros gastos em 1989. As despesas em comunicações representavam, em 2000, cerca de 2,5% do total das despesas de consumo das famílias.
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De entre os indivíduos com 15 e mais anos, 29% utilizavam, em 2001, habitual ou ocasionalmente, o computador. 18% da população portuguesa utilizava a Internet; o uso de computador e da Internet era feito maioritariamente pela população mais jovem, por estudantes e por indivíduos do sexo masculino.
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Em 2001, cerca de um quarto das famílias portuguesas - 24% - possuíam computador e 13% ligação à Internet.
Capítulo 6 - Condições de vida das famílias
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Em 2000, as receitas médias líquidas anuais dos agregados cujo representante detém o ensino superior são cerca de 5,2 vezes superiores às dos agregados cujo representante não possui qualquer grau.
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As duas principais fontes de rendimento são o trabalho por conta de outrem, para os agregados com crianças, e as pensões para os agregados sem crianças a cargo.
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Em 1999, cerca de 16% dos portugueses afirmou que a sua situação económica melhorou face ao ano anterior; cerca de 62% consideraram que a mesma se manteve.
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Os portugueses, em 1999, estavam reticentes quanto à compra de bens que envolvessem quantias elevadas; apenas 12% consideravam o momento favorável.
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Em 1999, cerca de 83% dos agregados familiares portugueses afirma ter fraca (ou não ter de facto) capacidade de poupança.
Capítulo 7 – Protecção Social
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O montante despendido com a função “Saúde” conheceu um aumento real de 34,5% entre 1995 e 1999.
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Função “Velhice e sobrevivência” cresce, em termos reais, 83% entre 1991 e 1999.
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Função “Família” regista um crescimento real na ordem dos 31%, entre 1990 e 1999.
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Prestações de protecção social crescem 39,5% e 31,7%, respectivamente, no sector público e no sector privado, entre 1995 e 1999.
Capítulo 8 – Saúde e Incapacidades
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Mais de 50% da despesa média das famílias em saúde destina-se a medicamentos, aparelhos e material terapêutico.
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Alentejo e Regiões Autónomas muito afastadas do número de médicos por 100 000 habitantes registado no país.
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Os 6 novos hospitais existentes em 2001 (face a 1996) são hospitais particulares.
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Cada doente permanece, em média, 8,9 dias internado nos hospitais.
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Ortopedia e oftalmologia são as especialidades com maior representatividade nas consultas hospitalares.
Capítulo 9 – Ambiente
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O número de associados das Organizações não Governamentais de Ambiente (ONGA) por cada 1000 habitantes estabilizou desde 1998, situando-se nos 15 membros em 2001.
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Entre 1997 e 2001, mais 2,1 milhões de pessoas em Portugal passaram a usufruir de infra-estruturas de tratamento das águas residuais.
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No ano de 2001, cada cidadão produziu cerca de 459 quilogramas de lixo, o que perfaz uma média diária superior a 1 quilograma per capita.
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As principais reclamações ambientais incidiram sobre “Água” e “Ruído”.
Capítulo 10 – Justiça
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O número de polícias e outros profissionais associados ao funcionamento da justiça cresceu cerca de 45% na última década.
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Cadeias portuguesas com 4000 novos lugares no final da década.
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A duração média das transgressões de trabalho e das acções executivas laborais sofreu um decréscimo, respectivamente, de 19 e 12 meses entre 1990 e 2001.
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Entre 1990 e 2001, os acidentes de trabalho causaram 8651 óbitos.
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Os indivíduos do sexo masculino representam cerca de 90% da população prisional.
Capítulo 11 – Cultura e lazer
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O cinema é o espectáculo que reúne a preferência dos portugueses; mas cerca de 70% da população com 15 e mais anos não foi, em 1999, uma única vez ao cinema.
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Os monumentos musealizados receberam, em 2001, cerca de 29% do total de visitantes a museus registado nesse ano; e as visitas efectuadas por grupos escolares representavam 18% do total de visitas a museus.
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Apenas 15% dos portugueses com 15 e mais anos frequentou pelo menos uma vez as bibliotecas, em 1999.
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A prática "Jantar fora com familiares e amigos" foi, em 1999, efectuada por 73% da população com 15 e mais anos.
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Apenas 16% das mulheres praticou, em 1999, pelo menos uma actividade desportiva.
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Os portugueses que gozam férias fazem-no, em média, duas vezes por ano, para uma estada média de cerca de 6 dias.
Para saber mais...
De uma forma geral, toda a informação apresentada nesta publicação encontra-se disponível em vários suportes de difusão, produzidos e divulgados pelo INE, aconselhando-se a consulta do site www.ine.pt para maior detalhe e eventual actualização de alguns indicadores apresentados.