Esta semana, os cerca de 150 mil profissionais dos ensinos básico e secundário já sabem exactamente quais as funções que os esperam, se terão ou não alunos, se vão mudar de casa ou alugar um quarto para poderem aceitar a vaga oferecida pelo Ministério da Educação, se lhes calhou na roleta do ensino turmas difíceis, quais os horários para o resto do ano, se irão gerir bibliotecas ou centros de recursos, se vão ser directores de turma, se os seus projectos foram aprovados e se haverá dinheiro para os pagar.
Sem aulas
O desemprego de professores dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e do secundário tem aumentado nos últimos quatro anos lectivos. O Ministério da Educação estima, por outro lado, que existam, no País, cerca de 9 000 professores com horário zero - docentes dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do secundário, pertencentes ao quadro de uma escola ou de uma zona pedagógica sem aulas atribuídas, mas aos quais o Estado paga os ordenados e cujas regalias mantêm.
Para saber mais:
Direcção Geral da Administração Educativa
http://www.dgae.min-edu.pt/
Departamento de Avaliação Prospectiva e Planeamento
iehost.net/pdf/sist_edu.pdf
Federação Nacional de Professores
http://www.fenprof.pt/
Departamento de Avaliação Prospectiva e Planeamento - Estatísticas da Educação
http://www.dapp.min-edu.pt/rea/
Departamento de Avaliação Prospectiva e Planeamento - Recursos Humanos
http://www.dapp.min-edu.pt/estat/01_02/ep_rh_geral.html
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