Índice | II. Experiência aleatória | IV. Modelos de Probabilidade discretos e contínuos
III. Probabilidade
Parte 3 de 47
1. Introdução
Considere-se o lançamento de uma moeda de um euro. Do mesmo modo que para o dado, também não existe nenhum padrão para a frequência relativa da saída de cada face nos próximos lançamentos. Por exemplo, se realizar 10 lançamentos da moeda, pode verificar-se a seguinte sequência para a saída da face euro (E) e face nacional (N)
E E E E E N E N E
A proporção de vezes que se verificou a face euro foi de 70%. Este resultado pode-nos levar a concluir que nesta moeda é mais provável que saia a face euro do que a face nacional? Não! Noutros 10 lançamentos poder-se-ia ter obtido
E N N E N N E N E
e agora a proporção de vezes que se verificou a face euro foi de 40%.
No entanto, o que se verifica na prática, é que à medida que este número de lançamentos aumenta, a frequência relativa com que se verifica a face euro começa a estabilizar, normalmente à volta de 50%, se não tivermos razões para admitir que não existe igual possibilidade de em cada lançamento se verificar cada uma das faces.