IV. Modelos de Probabilidade discretos e contínuos
Parte 4 de 78
Introdução. Variável aleatória
Exemplo – Consideremos a variável aleatória X que representa o número de caras (F) que se obtêm no lançamento de 3 moedas equilibradas (ou uma moeda equilibrada lançada 3 vezes). Esta variável pode assumir os valores 0, 1, 2 ou 3. Para ver qual a probabilidade de assumir cada um desses valores podemos pensar no espaço de resultados associado à experiência aleatória que consiste em lançar as 3 moedas:
Resultado
Variável aleatória X
FFF
X=3
FFC
X=2
FCF
X=2
FCC
X=1
CFF
X=2
CFC
X=1
CCF
X=1
CCC
X=0
A atribuição das probabilidades aos valores que a variável aleatória assume, faz-se por intermédio dos acontecimentos que lhe estão associados:
A probabilidade de a v.a. assumir qualquer um dos seus valores admissíveis, está entre 0 e 1;
A soma das probabilidades da v.a. assumir qualquer um dos seus valores é igual a 1.
Estas propriedades resultam das regras enunciadas para a construção de um modelo de probabilidade (ver parte 15 de III. Probabilidade). Assim, um modelo de probabilidade associado a um espaço de resultados, induz numa variável aleatória associada, um modelo de probabilidade.